sábado, 2 de outubro de 2010

Patrícia defende Zico, e futebol segue 'órfão' até segunda-feira

Presidente do Fla agradece, mas diz que reagiria de forma diferente à do ex-diretor: 'Cada um reage de uma forma. Eu reajo estando aqui'

Com agradecimentos e tentando transparecer tranquilidade, a presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, se pronunciou no fim da tarde desta sexta-feira a respeito da saída de Zico do comando do futebol do clube, em entrevista coletiva concedida na Gávea. O ex-diretor executivo anunciou seu desligamento do comando do futebol do clube através de seu site, na madrugada desta sexta. Na conversa, a mandatária - que estava acompanhada de toda sua diretoria - saiu em defesa do Galinho, mas evitou críticas diretas ao presidente do Conselho Fiscal, Leonardo Ribeiro - pivô da crise que acabou na saída de Zico - e agradeceu pelo trabalho realizado nos últimos quatro meses. Ela falou sobre a ida do ex-dirigente ao Ninho do Urubu para se despedir dos jogadores.

- Conversei com jogadores e comissão técnica, pedi ao Zico que fique tranquilo quanto à gratidão que tenho pelo trabalho, pelos momentos proporcionados por ele como jogador e como dirigente. A dedicação dele foi comovente e é bastante difícil para mim essa separação. Realizei o sonho de trazer o Zico de volta. Mas disse para que ele não desistisse da ideia. Ele plantou uma semente.

Sobre a origem da crise que acabou na saída do Galinho, ela evitou se posicionar contra o Conselho Fiscal, mas lamentou a maneira como as denúncias de irregularidade na parceira entre o Fla e o CFZ foram tratadas. Leia mais: GLOBOESPORTE.COM

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Zico deixa cargo de diretor executivo do Flamengo

Confira a carta divulgada pelo Galinho, na íntegra:

No dia em que aceitei o convite para ser diretor-executivo de futebol do Flamengo fiz questão de me manifestar através do meu site oficial, que sempre foi minha voz, meu canal de comunicação com as pessoas que me acompanham. E não poderia ser diferente agora que venho comunicar minha saída do clube.

Considero nesse momento que não é possível fazer no Flamengo aquilo que eu gostaria. Percebo que a minha presença não tem sido favorável e, desde a minha chegada, vem causando o descontentamento de muitas pessoas. Não há condições para eu continuar.

Estou sendo atacado injustamente, principalmente através de meus filhos, que em nenhum momento se envolveram em nada que estivesse em desacordo com os conceitos éticos e morais que aprendi com meu pai. Minha vida sempre foi calcada no trabalho, no respeito e no embate franco diante dos desafios. Não posso permitir que esse duelo covarde continue a acontecer usando a minha família, que vem se desgastando nas últimas semanas.

Queria agradecer a Patrícia pela oportunidade de tentar fazer mudanças que considero importantes para o Flamengo, não apenas no futebol profissional. Meus planos seguiam pelas divisões de base, de onde eu vim, e vislumbravam a construção de um Centro de Treinamento - que sempre foi um sonho desde os tempos em que eu ainda jogava no clube. Espero que estas sementes não sejam desperdiçadas.

Tomar uma decisão como essas não é fácil. Mas espero que todos entendam que não posso carregar comigo a desconfiança de um dos setores mais importantes do clube, o Conselho Fiscal. E não há condições de debater com essas pessoas que estão a serviço de sabe-se lá quem ou o que, dispostas a jogar sujo e minar o próprio clube.

Quando aceitei o desafio de assumir o futebol do Flamengo, sabia das dificuldades e meu discurso era no sentido de uma atuação de consenso, unindo forças dentro do Flamengo. O objetivo era angariar o apoio de quem quisesse o bem do clube.

Não travo batalhas de poder e dinheiro, jamais fiz em nenhum lugar por onde passei. Minha arma na guerra sempre foi o trabalho, a transparência e a lisura com as quais segui conduzindo cada negociação que fiz ao longo desse período como dirigente. Minha vida sempre foi aberta a quem quisesse pesquisar e, se não consegui levar o CFZ do Rio à Primeira Divisão do Rio, muita gente sabe que foi também por não me curvar aos desmandos de quem comandava o futebol carioca.

Se eu cometi erros como diretor- e sou humano para isso – saibam que agi sempre no intuito de acertar e observando o que julgava melhor para o Flamengo. Em nenhum momento desonrei quem acredita em mim.

Gostaria de agradecer ainda a cada funcionário do clube que me apoiou nesse período. Infelizmente não vai ser possível cumprimentar um a um, mas espero que todos se sintam abraçados por mim. E dizer aos jogadores, a quem eu também agradeço pelo apoio constante, que eu confio na capacidade deles de superar essa situação.

Dediquei quase toda a minha carreira como jogador profissional ao Flamengo, centenário, histórico, de muitos ídolos e que me ajudou a ser quem eu sou hoje. Esse clube, onde me formei e me tornei um ídolo, precisa voltar a ser grande. O caminho da grandeza foi perdido não agora. Lamentavelmente é fruto de anos e anos de um sistema histórico incompatível com as coisas que eu acredito.

Para mim, esta quinta-feira foi um dia especial porque nasceu meu neto Antonio, mas ao mesmo tempo morreu no meu coração esse Flamengo de hoje que está representado por essas pessoas, algumas delas que sequer conheço e atuam dentro do clube como se fossem os donos.

Ao torcedor fica meu lamento e o maior agradecimento de todos. O que ouvi ao longo do tempo foi sempre apoio, incentivo, mensagens de força. Mas realmente, nesse momento sinto que a minha presença está prejudicando o clube. É preciso união e muita gente está mais preocupada em me tirar do cargo do que com o Flamengo. Portanto eu saio.

Para encerrar, quem me conhece sabe que as acusações levianas envolvendo a minha família e o CFZ não vão ficar no esquecimento. Faço questão de ir atrás judicialmente de tudo o que foi dito dentro e fora do clube.

Até a próxima! Veja no site oficial do Galinho

Isso mesmo Zico, até a próxima, porque nós torcedores acreditamos que voce não ficará muito tempo longe de nós.

Voce e o flamengo são maior do que todas essas pessoas que se intitulam donos do clube.


terça-feira, 18 de maio de 2010

GUARDADORES AUTÔNOMOS PODEM ASSUMIR OS ESTACIONAMENTOS DA ZONA SUL

Prefeitura rompe contrato com Embrapark

O prefeito da Cidade do Rio decidiu romper o contrato com a Embrapark.

De acordo com Eduardo Paes, a empresa foi ineficiente na operação das vagas de estacionamento do Rio Rotativo, do Leme a São Conrado, conhecido como Área Azul.

Em pouco mais de um ano de operação, a Embrapark não conseguiu evitar a ação de flanelinhas.

A secretaria informou, como consta do jornal O Globo, que já foram estudadas alternativas para quando a empresa deixar de operar na região. No entanto, ainda não há prazo para a divulgação desse estudo. Caso nenhuma outra empresa assuma o serviço, ele será feito por guardadores autônomos (Leia a notícia)

Gerente da Embrapark: 'quem tem que fiscalizar os flanelinhas é a polícia'

Em entrevista, Márcio Vieira afirma que a Prefeitura não quebrou contrato com a empresa

Rio - O jogo de empurra-empurra continua na batalha entre Prefeitura do Rio e a Embrapark, empresa que controla as vagas de estacionamento na Zona Sul do Rio. Na manhã desta segunda-feira, o gerente-geral da empresa, Márcio Vieira, culpou a polícia e a administração municipal para os problemas dos flanelinhas.

"Quem tem que fiscalizar os flanelinhas é a polícia. Isso não cabe a Embrapark fazer", disse Márcio Vieira à Rádio CBN.

O gerente disse também que a falta de uma fiscalização mais rígida contra os flanelinhas torna o trabalho da empresa cada vez mais difícil.

"Sábados e domingos só podemos trabalhar até às 13 horas. Quando saímos, às 13h01, já tem flanelinha no local. Saímos do local nesse horário porque a Prefeitura não nos permite trabalhar depois das 13 horas.

Márcio Vieira terminou dizendo que a Prefeitura ainda não quebrou o contrato com a Embrapark, pois a empresa ainda não recebeu notificação alguma das autoridades. Segundo o gerente, a comunicação com a administração municipal não é realizada desde a semana passada.

"Ainda não recebemos nenhuma notificação da Prefeitura nem para reequlíbrio financeiro do contrato e nem para essas informações que estão sendo veiculadas. Estamos tentando entrar em contato com a Prefeitura, mas ainda não conseguimos", completou.

Fonte: O DIA ONLINE

quinta-feira, 8 de abril de 2010

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